Antes que o sonho de Paris termine para dar vaga a algo menos interessante que a própria Fransa, um último post do que foi aquela noite na Torre Eiffel...
Diferente do que todos pensam, o popular pãozinho não veio da França, mas sim da cidade gaúcha de São Leopoldo, capital de Porto Alegre.
Em uma época em que a profissão de padeiro estava em desuso e fora de moda, trabalhar em uma panificadora era tão humilhante e desnecessário quanto ser artista plástico.
Havia um padeiro que fazia pães por prazer e não para poder sustentar algum vício como comer e/ou ganhar dinheiro. Seu nome era Richarlyson, também conhecido em seu bairro como Rick, fresquinho ou perobão. Rick curtia fazer o pão francês, que na sua terra era chamado cacetinho.
O padeiro, que naquela época tinha apenas 20 anos e muita fragrância de juventude , (chegando até a exalar odores de regiões pouco ortodoxas de seu corpo) era empregado em uma padaria muito mal freqüentada no porto de São Leopoldo, e vivia cercado por marinheiros de todas as espécies, apesar de todos pertencerem a mesma espécie, a de marinheiro.
Certo dia o jovem menino se deu conta que não havia mais farinha na padaria, e era muito tarde para encontrar um armazém aberto onde pudesse adquirir um saco enorme para ele meter a mão e levar para a padaria, assim o jovem foi até o cais, onde procuraria com algum marinheiro um cargueiro cheio de farinha para levar pra padoca e fazer pão.
Chegando na doca, Richarlyson perguntava, de forma afeminada, que precisava de farinha pra fazer uns cacetinhos. Desta forma ele foi atacado pelos marinheiros que enfiavam cocaína em seu nariz ao mesmo tempo que o curravam com seus cacetinhos.
Doente e debilitado, durante três meses internado em um hospital, Richarlyson pode perceber que a culpa daquele estupro de mulão que havia sofrido fora na verdade sua própria culpa. Ele chegou num monte de marinheiros putanheiros e cheiradores, e falou numa mesma frase as palavras farinha e cacetinhos.
Assim, na vez seguinte em que estava sozinho na padaria e precisou de mais farinha, voltou novamente até a doca e disse: - Preciso de farinha para fazer uns pães franceses. Todos os marinheiros ficaram curiosos, pois nunca ouviram falar no tal pão francês, e descolaram a farinha de trigo para o jovem fazer os pães com a condição de que todos fossem juntos à padaria para experimentar essa novidade gastronômica.
Bom, no final nosso amigo conseguiu fugir de um novo estupro no cais, mas não conseguiu evitar que o mesmo ocorresse na cozinha da padaria, pois o marinheiros ficaram irados ao saber que na verdade Richarlyson inventaram um nome completamente estúpido para o famoso cacetinho e os tinha levado até a padaria de madrugada a troco de nada.
Hoje o pão francês é conhecido em todo o país, quiçá na França.
Um comentário:
swoooool em?se acha.
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