SE PECOU, NÃO DIVULGUE
Para a comunidade islâmica do Brasil, a tentativa de moralizar a literatura é uma volta aos "critérios claros" da religião. Um de seus líderes, o xeque Jihad Hassan Hammadeh, 44, diz que não há margem para dúvida na interpretação da lei corânica. "Homossexualidade é proibida, é pecado."
Nascido na Síria e vivendo em São Paulo desde 1991, o xeque não comenta os casos que ocorrem na comunidade islâmica que dirige. Mas não deixa de ser um tanto brasileira a solução que propõe: para ele, a religião dá ao crente a possibilidade de não divulgar seu pecado, para que haja espaço para voltar atrás. Assim, o acerto de contas acontecerá entre o fiel e Deus. "Se pecou, não divulgue."
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